Saturday, August 27, 2005

Centralne Laboratorium Ochrony Radiologicznej

Resumindo por miudos é... CLOR! Nome vem do famoso Centro de Pesquisa Científico Polaco (tive que ler para saber!).

Clor que lançam o seu primeiro álbum (com o mesmo nome) que é engraçado e energetico. O genero de música de Clor, diria que são um misto de Robotic Rock, Indie Rock/Electro Pop.

Como andamos nesta retro fusão e na moda dos sintetizadores dos anos 80, Clor é quase um jackpot. E não é porque? Porque apesar de ser a melhor altura de lançar um CD como este, Clor já nao consegue cativar tanto como cativou nas primeiras vezes que ouvi. Este CD é composto por 11 musicas que destacam Love + Paine (que é uma das minhas musicas favoritas do momento), Magic Touch e Outlines.

Clor está longe do álbum convencional, sem duvida que vale a pena ser ouvido.

Clor – Clor
8 em 10

P.S.- O ano de 2005 tem sido um sucesso em álbuns de estreias.

Thursday, August 25, 2005

Nine Black Alps, Nirvana Wannabes?


São uns rapazes de Manchester (linda cidade, ai que saudades!).

Pode ser que eu me engane, mas Manchester talvez seja o novo Seattle, bandas como Nine Black Alps, The Longcut e Former Bullies roçam o grunge que era (tão bem) feito em Seattle. Mas eu quero é falar do álbum de estreia dos Nine Black Alps.
Everthing Is é um álbum electrizante e potente mas não é álbum que vai mudar o mundo. Sam Forrest vocalista/guitarrista da banda, já admitiu que foi obcecado por Kurt Cobain, mas eu não o critico, quem aqui não foi obcecado pelos Nirvana?!

Este álbum frenético tem muito de Nirvana e consequentemente de Foo Fighters, um dos singles "Not Everyone" soa muito, mas muito "In the Bloom" mas também tem algo dos próprios, não sendo eles ingleses. Só para salientar que já tem 3 singles editados e 2 já entraram no TOP 40. Eu aconselho a ouvirem com atenção, pode ser que Antena 3 comece a passar na sua playlist.

Ah! São ou não são "wannabes"? Depois das tentativa dos Bush e Silverchair, Nine Black Alps.

Nota: 7 em 10

Wednesday, August 24, 2005

SUFJAN STEVENS - Illinois


Sufjan Stevens tem um projecto bastante ambicioso: imortalizar em álbum todos os 50 estados do seu país natal, os E.U.A. Em 2003, Sufjan lançou a primeira pedra com "Greetings From Michigan: The Great Lakes State" onde homenageava o estado de onde é natural (Michigan). Em 2005, é a vez de "Illinois" (é mesmo assim o nome do disco, apesar de na capa aparecer "Come On Feel the Illinoise"). Há aqui canções que falam de Abraham Lincoln, Frank Lloyd Wright, feriados municipais (Casimir Pulaski Day), A Torre Seer’s ou até um serial killer (John Wayne Gacy, Jr.) demonstrando que Sufjan fez um aturado trabalho de pesquisa sobre o estado de Illinois.
Mas se em termos literários estamos perante uma obra acima da média, é a qualidade musical da mesma que verdadeiramente impressiona. "Illinois" é composto por 22 faixas e cerca de 75 minutos de pura magia. A diversidade instrumental é enorme e Sufjan (cuja voz também ajuda...) conjuga tudo de forma genial conseguindo criar um disco que muitos já consideram uma obra-prima e um pequeno clássico da música pop.
"Chicago", "Come on! Feel the Illinoise!", "John Wayne Gacy, Jr.", "Casimir Pulaski Day", "Jacksonville", "The Man of Metropolis Steals Our Hearts" ou "The Predatory Wasp of the Palisades Is Out to Get Us!" são músicas que se destacam naturalmente num álbum de eleição. Que venham então os outros 48! Se possível, com a mesma qualidade de "Illinois"!
Nota: 9,5/10
P.S. A página do Metacritic sobre "Illinois" dá para aferir bem do impacto que este álbum tem causado. Em 36 críticas de diversos sites ou revistas especializadas em música, "Illinois" tem uma média de 91%, só superado este ano pelos The New Pornographers com 92% mas baseado em apenas 11 críticas...

Wednesday, August 17, 2005

HARD-FI - Stars of CCTV



Os Hard-Fi são umas das bandas do momento em Inglaterra. O seu álbum de estreia tem recebido grande aceitação junto da crítica especializada e também do público em geral e está mesmo nomeado para o Mercury Prize, juntamente com nomes como Coldplay, Bloc Party ou Anthony and the Johnsons.
Os Hard-Fi são dos arredores de Londres (Staines para ser mais exacto) e as suas letras versam sobre os problemas de uma juventude sem perspectivas de futuro, algo que tanto serve para os jovens de Staines como para muito boa gente por esse mundo fora. A mensagem política dos Hard-Fi é colocada em música através de estilos tão variados como o rock, indie, pop, algum disco e bastante ska! E o resultado é simplesmente brilhante! Stars of CCTV é um álbum único e surpreendentemente diversificado. A voz de Richard Archer também ajuda, pois é excelente e versátil o suficiente para se adaptar facilmente a qualquer estilo musical chegando até a brilhar intensamente quando é apenas acompanhada ao piano na sublime balada "Move on Now". Este é mesmo o tema mais "soft" num álbum com um ritmo bastante enérgico e contagiante.
"Cash Machine", "Tide Up Too Tight", "Hard To Beat" (a fazer lembrar o melhor dos Prefab Sprout), "Better do Better" ou "Stars of CCTV" (que dá também nome ao álbum), são temas de uma grande originalidade e que fazem deste disco, um dos mais sérios candidatos a álbum do ano. Uma estreia auspiciosa para os Hard-Fi. Um disco de consumo obrigatório!
Nota: 9/10

Editors, The Back Room


Eu estava a guardar o meu próximo post para os The Arcade Fire, mas vou esperar pelo concerto de hoje em Paredes de Coura para ter uma certeza que são uma das bandas mais fantásticas do momento.

Enquanto isso, Editors, The Back Room:

Muitos comparam-os aos Joy Division e Echo And The Bunnymen., não é mentira que a voz de Tom Smith que soa muito a Ian Curtis (R.I.P.) dos Joy Division, também não é mentira que são revivalistas, mas acho que aqui param todas as comparações! Editors tem um som próprio e o 1º álbum confirma.

Musicas como Lights, Munich, Blood (a minha favorita), Bullets e All Sparks, demonstram um álbum melódico, consistente e sensível, quantas mais vezes se ouve, mais gostamos dele. The Back Room é um álbum brilhante, talento não falta a esta banda... Agora só espero que a "Tour" faça um desvio ao cantinho da Europa...


Editors, The Back Room
Nota: 8



Saturday, August 13, 2005

JOSH ROUSE - Nashville



Em 2003, com o álbum 1972, Josh Rouse largou o tom melancólico dos seus trabalhos anteriores ( e já eram três, na altura ) e fez uma arriscada mas brilhante incursão pelos ritmos mais alegres ( a até dançáveis...) do início da década de 70.
1972 foi considerado pela crítica como um dos melhores álbuns do ano ( com toda a justiça, diga-se! ) e teve também algum sucesso comercial, inclusive em Portugal ( músicas como Love Vibration ou Comeback passaram com alguma insistências em rádios nacionais ), o que levou Rouse a visitar o nosso país pela primeira vez em 2004 para duas actuações, uma no Festival de Paredes de Coura e outra no Fórum Lisboa.
Era então com enorme expectativa que se aguardava o sucessor de 1972. E o que se pode dizer de Nashville, é que não defrauda em nada as expectativas criadas em seu redor e é, na minha opinião, o álbum mais consistente de Rouse até à data. De regresso a um registo mais intimista, Rouse traz-nos, em Nashville, dez excelentes canções que, apesar de soarem simples, são complexas e de uma enorme riqueza instrumental. Num álbum tão equilibrado é difícil destacar um ou outro tema. No entanto, canções como Streetlights, Winter in the Hamptons ( a fazer lembrar Smiths ), Middle School Frown, Sad Eyes ou It´s the Nighttime confirmam que Josh Rouse é um dos mais talentosos escritores de canções da actualidade.
Nota: 9 / 10

Friday, August 12, 2005

Jeff Buckley - Live in Chicago.


Um concerto de Jeff Bukley, gravado pela primeira vez em DVD, em Chicago, é imprescindível para todos os que gostam deste génio americano.

São14 músicas, a maioria delas "representantes" do álbum "Grace". Os destaques são os óbvios: "So Real", "Last Goodbye", "Grace" e aquela que é, para mim, a melhor versão de "Hallelujah", um original de Leonard Cohen.

Esta interpretação acaba por ser a "cereja em cima do bolo", num espectáculo (quase) intimista, num ambiente a olhar para o decadente - ou não fosse realizado no "Cabaret Metro".

Como bónus, este DVD traz ainda duas excelentes - e raras – versões acústicas de “So Real” e “Last Goodbye”.

A ver.

Wednesday, August 10, 2005

Dont BLOC this PARTY


Já deixei de fazer tracinhos na parede às vezes que já ouvi este album!

Silent Alarm é o melhor álbum do ano (na minha humilde opinião). É tão viciante que não consigo retira-lo do meu leitor de cd. Silent Alarm é energético e intenso, muitas pessoas consideram os Bloc Party um estilo “Indie Rock” eu discordo, Block Party faz parte do novo “Pos Punk”, estes londrinos são a melhor resposta aos Franz Ferdinand no ano de 2005.

Kele Okereke, que tem uma voz tão brilhante e semelhante como Robert Smith dos The Cure é acompanhado por guitarras com excesso de cafeína. Já com alguns singles editados, Bloc Party vieram para ficar.

Pontuação de 1 a 10:

Bloc Party: Silent Alarm

Nota 9